A minha história com Bacabal se confunde com a do CESB/UEMA, vim para estudar, aqui casei e formei família, portanto, sinto-me bacabalense de fato e direito agora, uma vez que nasci aqui.
Não me conformo com algumas situações que vejo acontecer nesta tão acolhedora cidade. Para citar as mais recentes, o incêndio de uma pessoa que deixou muitos indignados mas que ficou por isso mesmo. O descaso com a cidade, um governante não preserva o que o outro deixa, um exemplo clássico é a Praça de Santa Teresinha, tão linda! Mas abandonada! E os bairros? Ruas intrafegáveis, sem pavimentação, saneamento básico, só em sonhos.
Mas o que causa revolta e indignação é a saúde. Quanto tempo o Socorrão está vestido de tapume?Quando engravidamos, colocamos nas mãos de Deus o parto, pois o Hospital Veloso Costa não oferece segurança alguma.
E as mortes que vêm acontecendo frequentemente no Hospital Laura Vasconcelos? As imagens daquela menina morrendo nos braços da mãe ainda não saíram da minha cabeça e acredito que de muitos cidadãos bacabalenses que se indignaram com a mesma. Então de que podemos chamar o represetante da cidade (inclusive aqueles que nos representam na câmara) juntamente com seu secretário de saúde senão de assassinos? A palavra é forte? Reconheço. Mas não encontrei nenhum outro adjetivo que fizesse jus ao que foi presenciado por todos. E o que dizer do fechamento dos postos de saúde, salários atrasados, famílias sem ter o que comer? Carnaval vem aí e para “o povo pão e circo” (Xandy, Carla Perez, Patati, Patatá). É o que veremos? Temos ainda mais dois anos pela frente.
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