Estou de recesso em casa aproveitando o momento para limpar as gavetas, organizar a casa para conhecer cada pedacinho do meu habitat, deixando-o sempre com a nossa cara (meu marido e filhos). Enquanto faço isso descubro coisas que estavam esquecidas no fundo das gavetas e se estavam esquecidas é porque não precisamos delas, nesta hora entra a solidariedade pois o que não preciso pode ajudar muita gente, então que sejam doados. Aprendi que roupas, calçados ou qualquer objeto que você não use por mais de dois anos é porque não precisa dos mesmos, então, porque ficarem amontoados em seus armários? Ocupando espaços? Assim estou fazendo com os amigos virtuais. Será que preciso que todos saibam o que faço? Eles têm importância em minha vida? Fico olhando a carinha de cada um, respondendo algumas indagações e desfazendo as amizades, afinal, são apenas virtuais, alguns, nem me cumprimentam ao me ver na rua, então, não são meus amigos. Tchau pra eles.
O que importa são as verdadeiras amizades que construímos e cultivamos ao longo do tempo, que estão próximas de nós.
Assim também são os presentes que escolhemos dar no Natal. Por alguns anos comprei presentes para todo mundo, não recebia nada em troca e ainda me endividava para o ano seguinte. Agora sou criteriosa até por demais. Recebe presentes quem está muito próximo de mim ou cuidado de mim, no caso, meus filhos, marido e as pessoas que cuidam da minha casa, ponto! Assim tenho dinheiro para pagar as contas extras que vem junto com o ano novo e ainda aproveito para me dar alguns mimos!!!
Amo estar com minha família! Meu marido representa muito pra mim, nossa cumplicidade é ímpar! O amor superou a paixão dos primeiros anos.
Então, que sejamos práticos conosco e com que está ao nosso redor, assim, depois de limparmos todas as gavetas que possamos nos sentir mais leves e serenos para curtir a vida e sermos felizes, pois a felicidade depende única e exclusivamente de nós.
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